terça-feira, 25 de dezembro de 2012

eu herói


EU HERÓI



OBS: Hoje vou contar a historia real da minha vida. São exemplos que herdei de meus pais, sem querer me gabar, por tê-los adquirido.

Meu pai se chamava Isaac de Aguiar. Humilde, trabalhador, honesto e lutador. Perante a vida difícil daqueles tempos, criou-me junto a mais outros sete filhos.
Contarei uma pequena passagem, mas grande em minha memória, sobre o heroísmo que herdei de meu pai, em minha juventude.
Meu pai aos seus sessenta e dois anos de idade, possuía uma lavanderia nos fundos do hotel Itabira, à margem do rio Itapemirim, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim - ES.
Certo dia ele ouviu uma gritaria à beira do rio e foi pra lá constatar o que estava acontecendo.
Chegando lá, uma pessoa falou com ele: “Tem uma senhora e suas filhas se afogando ali no rio!”. Assim, sem medir consequências, meu pai pulou um muro, de uns dois metros de altura, e foi se atirando nas águas para salvá-las.
Ao conseguir primeiro trazer salva a lavadeira, ele retornou para salvar suas três filhas. Voltou e buscou as meninas sãs e salvas daquele turbulento rio.
Meu pai foi homenageado pelo Rotary clube. E naquela época, o senador Atílio Vivácqua o homenageou na radio nacional, no programa "Honra ao Mérito". Mas de todas essas homenagens, ficou aquela que herdei dentro de mim.
Um belo dia, eu revivi este seu feito heroico. Não querendo me comparar a ele. Porém relembrar um exemplo de vida que herdei. Houve um fim de semana, em que viajei para Marataízes, cidade litorânea, que é o principal balneário dos habitantes de Cachoeiro. Sempre passei os verões lá, com minha família e amigos.
Chegando a Marataízes, muito cansado da semana de trabalho, fui desfrutar com minha família, que lá me aguardava.
Já era quase meio dia, de um sábado ensolarado. Todos nós almoçamos juntos, aquela comidinha caseira deliciosa, depois fomos para a varanda papear. Quando vi repetir a mesma cena contada acima. Uma gritaria na beirada da praia e assim corri pra lá pra constar o que estava havendo.
 Ao chegar, eu avistei uma mãe desesperada gritando: “Minha filha está morrendo afogada!”. Então, rapidamente, olhei nas quebradas das ondas, uma cabeça. Ela aparecia e sumia. Atirei-me, de roupa e tudo, ao mar e parti nadando em sua direção.
Aproximei-me dela, via sua cabeça afundando e de vez em quando aparecia.  Numa dessas aparições, eu consegui segurar seu pescoço e vim nadando com muita dificuldade, pois minha calça comprida estava muito pesada. 
Até certa distancia, eu não aguentei e afundei com a moça, mas voltei pra superfície, na minha intenção de salvá-la.
Não desisti, puxei-a pelos seus cabelos e vim trazendo muito cansado, até a beira mar. Já na beira, algumas pessoas acabaram me ajudando, assim, eu cai na areia de um lado e a moça desmaiada do outro.
Fomos levados para o hospital. Colocaram-me em observação, melhorei e assim retornei, deixando aos seus cuidados a pobre moça internada.
 No dia seguinte soube que ela tinha se recuperado e voltado pra sua casa.  Depois de alguns meses, a mãe desta moça me procurou para agradecer e me disse: “Seu moço, não sei como te agradecer! O senhor salvou minha filha. Ela estava noiva, ia casar em breve!”. E eu falei pra: “Foi deus que nos salvou!”.
Salvei outras pessoas também, em outras ocasiões. Resgatei outra moça, que estava se afogando no mesmo lugar. 
Depois resgatei um homem, mas este infelizmente faleceu, ele teve um colapso, se atirou no mar sem saber nadar para salvar o seu filho, que também estava se afogando. O trouxe para a praia e ao levá-lo para o hospital, este faleceu.
Contei essa minha pequena passagem para mostrar que às vezes nós herdamos de nossos pais, estes exemplos para nossas vidas!

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

milagre de uma cachorrinha


MILAGRE DE UMA CACHORRINHA


            Uma mãe saiu a passear com sua filha, ao longe avistaram uma cachorrinha e ao se aproximarem, a cadelinha veio ao encontro das duas, balançando o rabinho. A menina se abaixou e acariciou sua cabeçinha. A mãe pediu que a filha largasse o animal, pois estava sujo e mal tratado, poderia, assim, pegar uma doença.
            Dessa forma, a mãe pegou a filha e saíram caminhando. Mas quando a menina olhou pra traz viu que a cachorrinha estava acompanhando-as e falou para mãe: “Olha mamãe, o cãozinho está vindo atrás da gente!”.  A mãe falou: “Vamos entrar aqui nesta loja, que ela vai embora”. Entraram e fizeram compras por algumas horas. Quando saíram do estabelecimento, lá estava a cachorrinha esperando por elas.
            Continuou sua caminhada de volta pra casa, com a companhia do animalzinho.
A mãe já preocupada comentou não saber como livrar-se deste animal. Ao chegarem em casa, a mãe fechou o portão e lá ficou a cadela do lado de fora.
Entardecendo, a menina, escondida da mãe, pegou seu pratinho de comida e escondeu, e numa distração da mãe, foi levá-lo para a cachorra. Quando se aproximou da cadelinha, esta começou a latir e balançar o rabo, pois estava com muita fome. Comeu tudo em um relance e começou a latir, parecendo agradecer o gesto da menina.
Porém, aconteceu que os latidos altos da cachorrinha, chegaram ao ouvido de sua mãe, que gritou para filha largar a cachorra. A menina entrou chorando e pediu para a mãe deixa o animalzinho entrar em casa. Depois de ver a filha com tanta peninha do animal, consentiu, mas falou para ela que no dia seguinte bem cedo, colocaria a cachorra de volta na rua, e foram dormir.
Já tarde da noite, acordaram com a cachorra latindo muito e a mãe foi olhar na janela. Viu dois homens correndo e pulando o muro de sua casa de volta para rua. Em seguida, a mãe tremendo de medo voltou pra cama e abraçou sua filha.
Amanheceu e a menina pediu novamente a sua mãe para não mandar a cachorrinha  embora, e para a surpresa de sua filha, a mãe falou que iria deixar, pois naquela noite a cachorra espantou dois ladrão que iriam nos roubar. A menininha ficou muito alegre, e na mesma hora já levaram o animal em uma clínica veterinária, para vacinar, banhar e tosar. As duas voltaram para a casa com a cadelinha limpinha, bem cuidada, e muito feliz.
Porém, no dia seguinte, a menina amanheceu passando mal e a mãe desesperada a levou em seus braços ao médico, uma vez que a garotinha não estava conseguindo caminhar.
O médico examinou-a e a mandou fazer uma serie de exames, os quais constataram paralisia. A menina foi internada para tratamento e a cachorrinha ficou muito triste sem se alimentar por horas, sentindo sua falta.
Em uma ida da mãe ao hospital, a cachorrinha fugiu a procura da menina e vagou pela cidade toda, porém não a encontrou. Avistou a igreja a qual a mãe e filha frequentavam as missas e lá entrou e ficou deitadinha de baixo de um banco com a esperança de sua dona aparecer. Mas a mãe estava no hospital com a filha e não compareceu a igreja naquele dia.
A cachorrinha ali ficou, até terminar a missa, sempre observando tudo, inclusive quando o padre guardou as hóstias que sobraram em um saquinho. E então teve a idéia de pegar as hóstias e levá-las para casa. Ficou de prontidão até o dia seguinte e quando a mãe saiu para visitar a filha, a acompanhou a distancia e ficou  na frente do hospital com o saquinho de hóstias na boca.
Latindo muito e incomodando a todos, a mãe da menina foi ver o que era, e então constatou que era sua cachorra e falou do acontecido para sua filha. Com muita dificuldade na fala, a menininha pediu a mãe para buscá-la e dessa forma, ela levou o animal até a filha.
Ao chegar ao quarto, foi uma alegria total, tanto da menina quanto da cachorrinha. A garotinha percebeu que havia um saquinho na boca de sua cadelinha e pediu a mãe ver o que era, que constatou ser as hóstias.
Em seguida, a mãe ajoelhou em oração e rezando pediu pra filha receber a hóstia. E dessa forma, depois de ter tomado uma hóstia, por milagre de Deus, a menininha sentou-se na cama e a mãe ficou estupefata e muito feliz! Ela estava curada, para a surpresa da equipe médica. A menina caminhou e foi ao encontro da cachorrinha para agradecê-la!

MORAL: Assim como nessa história, DEUS realiza milagres impossíveis em nossas vidas.

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

a ovelhinha perdida

A OVELHINHA PERDIDA



            Seu Antônio possuía uma criação de ovinos (ovelhas) o qual tinha muito zelo e amor. Sua esposa estava prestes a dar a luz de seu primeiro filho, e assim aconteceu. No momento em que nascia uma linda menina, por coincidência no seu terreiro, uma ovelha berrava para também dar cria de uma ovelhinha. Foi uma euforia geral.
Seu Antônio falou para sua esposa do acontecido e comentou que iria oferecer essa ovelhinha de presente para a filhinha que acabaras de nascer. O casal batizou a filha com o nome de Carmem e a ovelhinha de Sita, que ao juntar os nomes ficaria Carmemsita. Sita foi criada junto com Carmem, que não largava sua dona. Dormia até em baixo de seu berço. E assim foi crescendo em um apego de irmãs.
Certa época assolou uma seca, devastando toda suas pastagens e dessa forma seu Antonio levou todas as suas criações para outro logradouro, em lugares distantes. E teria que levar em seu rebanho a ovelhinha de Carmem para também se alimentar, devido à escassez de suas pastagens.
Seu Antonio não sabia como falar para Carmem que assim teria de proceder. Chamou-a e disse para sua filha que terás que se separar um pouco da Sita, pois levará ela junto ao rebanho para ela também se alimentar direito, pois estava emagrecendo. A meninha chorou muito, mas no fim concordou em sua separação para o bem dela. De madrugada seu Antonio juntou seu rebanho e foi-se.
Depois de muita caminhada encontrou seu destino e por lá ficou uma temporada até a chegada da chuva. E depois de um tempo, ajuntou seu rebanho de volta para casa. Aconteceu que na viagem de volta, o rebanho crescido com novas crias se dispensaram. Eram cerca de 100 ovelhas, incluindo Sita.
Chegando em sua casa Carmem, também já crescida, estava na varanda ansiosa para receber sua ovelhinha.Quando seu pai chegou com o rebanho, no meio de tantas ovelhas, procurou Sita por todo lado e não a encontrou. Seu pai contou uma por uma e no total percebeu que havia apenas 99 ovelhas, faltando uma, que era justamente Sita. Desesperada, Carmem, em lagrimas, pediu ao pai para encontrar sua ovelhinha. Seu Antonio, cansado da viagem árdua, montou em seu cavalo e partiu a procura da ovelha de sua filha.
Caminhou várias horas e não a encontrou. Anoiteceu, e seu Antonio dormiu em baixo de uma árvore e quando amanheceu, foi acordado por um barulho de uma ovelhinha berrando. Que alegria!! Era a Sita!! Pegou-a no colo e colocou em seus braços e a levou de volta.
Ao chegar em casa, Carminha estava de cama, doente, mas quando viu sua ovelhinha no colo de seu pai,  levantou de sua cama correndo para abraçar seu animalzinho tão querido! Foi uma festa de arrepiar por ter encontrado a ovelhinha perdida e todos rezaram em agradece mento e leram a bíblia.
Assim foi como Jesus falou aos Fariseus: da ovelha perdida com seu amor por todos nós dizendo que haverá maior jubilo no céu por um pecador que fizer penitência do que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (Lucas 15.1-7, Bíblia Sagrada).

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

a história da bruxa má que virou boazinha


A HISTÓRIA DA BRUXA MÁ QUE VIROU BOAZINHA



            Certo dia, a mãe de Pedrinho e Mariazinha pediu que eles fossem à floresta, buscar lenha para fazer o almoço, porque a lenha do forno já estava acabando.
Assim os dois partiram para cumprir o pedido de sua mãe. Mas ao chegarem naquela maravilhosa floresta, as duas crianças começaram a se encantar com a variedade de belezas naturais dali. Eram muitos pássaros coloridos, de várias espécies, cantando no alto dos arvoredos; as lindas flores perfumadas pelo caminho, tanta beleza que os dois se distraíram e se esqueceram de marcar o caminho da volta.
Quando deram por si, já estavam perdidos naquela linda floresta. Os dois caminharam, caminharam, caminharam por várias horas, já cansados e já escurecendo o dia, eles avistaram uma fumaça distante e para lá se foram ver o que era. Ao chegarem próximo eles avistaram uma cabana e foram ver quem morava lá.
Chegaram perto da porta e tocaram a campainha, a porta se a abriu e surgiu uma velhinha, feinha e toda corcunda. A velinha os recebeu com muito carinho e os convidou para entrar: “Meus queridinhos, coitadinhos de vocês. De onde vocês vieram?”. Então Mariazinha falou: “Acontece que a gente veio buscar umas lenhas para nossa mãe e esquecemos que marcar o caminho de volta. Agora nós estamos perdidos!”.
            A velhinha comentou: “Vocês estão salvos agora. Não tem importância. eu vou ajudar vocês. Sentem ai que eu vou preparar uns biscoitinhos pra vocês!”. E assim, ela foi para o fogão preparar os biscoitos. Após os biscoitos ficarem prontos, a senhora chamou as crianças para irem até a cozinha, comer os biscoitinhos.
Quando eles se aproximaram da entrada da cozinha, subitamente caíram numa armadilha e ficaram presos num alçapão. E a velha malvada caindo na gargalhada, não perdeu tempo, amarrou o alçapão com uma grade e falou: “Fiquem ai que vou jogar os biscoitos!”. Ao jogar os biscoitos, Pedrinho e Mariazinha comeram com muita vontade os biscoitinhos, pois estavam com muita fome.
            A bruxa velha ficou olhando as crianças comerem e ficou com inveja da beleza de Mariazinha. Então ela foi se olhar no espelho e levou um susto com sua feiura! Pensou: “Como eu sou horrorosa! Quero ser bonita igual a essa menininha!”.
            Passaram-se muitas horas e o dia amanheceu. Logo ao acordar a bruxa velha foi ver os garotos e chegando lá falou para o Pedrinho: “Vou te soltar para você ir buscar uma poção pra mim, mas a Mariazinha vai ficar aqui presa, pra vocês não fugirem!”.
            A bruxa então soltou o Pedrinho. Ela o mostrou qual o caminho da lojinha de poções, de um bruxo que vendia poções de beleza e de juventude.
E recomendou a Pedrinho que não dissesse ao bruxo, que essa poção era pra ela, porque os dois não se davam, eles eram brigados. Se o bruxo soubesse que a velha queria a poção ele não iria vender.
            Pedrinho foi buscar a poção e ao chegar à venda pediu uma ao bruxo, que lá estava. Meio desconfiado o bruxo falou: “Pra que você quer isso? Você já é jovem e bonito!”. Pedrinho, então, respondeu: “É pra minha vozinha, que esta velhinha!”. O bruxo com muito custo vendeu a poção.
Pedrinho muito esperto pediu também ao bruxo: “O senhor tem também uma poção para acalmar a minha avó? é que ela esta muito brava!”. O bruxo respondeu: “Tenho sim, mas esta poção faz a pessoa dormir um dia todo!”. Pedrinho falou: “Esta bem seu bruxo, me vende, por favor!”. E, assim, Pedrinho comprou as poções e no caminho de volta as misturou.
            Chegando perto da cabana, a bruxa estava o esperando ansiosamente. Ela veio correndo, pegou a poção da mão dele e foi logo a bebendo. Eles entraram na cabana e o menino viu que ela tinha preparado um almoço gostoso pra eles comemorarem sua transformação. Pedrinho e a bruxa se fartaram com a comida, depois a bruxa o prendeu novamente no alçapão, começou a abrir a boca de sono e acabou dormindo.
            No dia seguinte, a bruxa acordou e correu para o espelho, pra ver sua transformação. Ao ver-se no espelho, ficou apaixonada com sua transformação, ela tinha ficado jovem e bonita. A bruxa montou em sua vassoura e saiu voando mostrando a todos habitantes da floresta sua beleza.
            Quando voltou para casa, resolveu ser uma nova bruxa e virar boazinha. Ela soltou Pedrinho e Mariazinha e os acompanhou até a casa deles. Quando as crianças chegaram a casa, encontraram seus pais desesperados. Eles vieram chorando e abraçaram os filhos, agradecendo a bruxinha em ter trazido eles de volta.
            E, assim, a bruxa má, que agora ficou boa, montou em sua vassoura e voltou para sua cabana feliz da vida.


AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

são jorge protetor


SÃO JORGE PROTETOR



OBS: Vocês já conseguiram, nas noites de lua cheia, avistar o São Jorge na lua? Em todas as luas cheias, eu o vejo, montado em seu cavalo, com aquela lança enfrentando o dragão.
Dr. Jorge (meu leitor número um), em sua homenagem vou escrever uma historinha. Inspirarei-me em você e nos outros JORGES de nossas vidas. Dedico também, aos jovens que gostam de aventuras intergalácticas, pois eles poderão se interessar em minha historinha mais do que outros leitores.


Ao criar o universo, Deus colocou na lua o São Jorge, o santo guerreiro, pra vigiá-la. Com sua espada e montado em seu cavalo, São Jorge fica vigiando quem está se aproximando.
Sabendo disso, certa noite, aterrissou uma nave de humanos na lua, curioso, São Jorge desceu de seu cavalo e ficou a espreita pensando: “Quem serão estes intrusos, que estão por aqui?”.
Escondido, São Jorge ficou a observar o que os astronautas poderiam fazer. Os humanos desceram e andaram para um lado e para o outro, analisando cada pedaço de rocha e encantados com tanta beleza.
São Jorge, então, teve uma ideia: “Enquanto eles estão distraídos, eu vou ate à nave deles, para pregá-los uma peça. Assim, eles não retornarão mais aqui”. E, assim, praticou.
Os astronautas, depois de fazer algumas pesquisas, comentaram: “Pronto! Recolhemos tudo o que precisávamos. Podemos ir embora!”. E, ao tentarem ligar a nave, a geringonça não funcionou. Depois de muitas tentativas frustradas e eles já desanimados, São Jorge apareceu. Os humanos ficaram apavorados com aquela aparição.
Foi quando São Jorge falou para eles: “Isto aqui não é para vocês humanos! Meu mestre, o senhor Deus, já deu a vocês o planeta Terra e o que vocês estão fazendo com ele? Estão o destruindo, gerando toda essa ganância e maldade. Aqui não tem nada pra vocês. Nem em qualquer outra parte do universo. Meu mestre colocou limites distanciais intransponíveis, para que assim, vocês nunca possam transpô-los. Tome aqui este parafuso que tirei da nave de vocês. Vou deixá-los partir. Mas tem um ‘porém’, me façam a promessa de que nunca mais voltarão por aqui. Combinado?”.
E eles assim prometeram. Até hoje, nunca mais voltaram por lá. Alguns que tentaram já morreram, outros ficaram meio alucinados e esquisitos. Como alertei acima, tenham cuidado no que vão praticar. São Jorge está de olho aberto nos espiando.

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

seu mario pescador


SEU MARIO PESCADOR

  
OBS: Assim como os casos dos pescadores da historinha “O PESCADOR QUE ENCANTOU A SEREIA”, eu também vou contar o meu relato de pescador.

Certa noite em Marataízes, eu fui pescar lagostas com minha tarrafa, nos rochedos à beira mar.
            Eu jogava a tarrafa em vários pontos, onde é melhor para pesca. Porém, eu não estava conseguindo pegar nenhum peixe, até que cheguei a um lugar diferente.
Indeciso se eu  jogava a tarrafa ou não, pois era uma local difícil, devido a um buraco de mais ou menos uns dois metros de altura. Era alto e perigoso onde eu estava. As ondas batiam nas pedras, mas com imprudência lancei minha tarrafa e assim ela agarrou nas pedras.
Após muita insistência e eu a puxando com muita força, a tarrafa veio cedendo, cedendo. Eu estava quase conseguindo pegá-la, quando observei uma ESPIA (nome dado à corda amarrada à tarrafa, para lançá-la e puxá-la).
 Puxei forte minha tarrafa, ela estava bem pesada, junto a tal corda. Vim puxando, puxando a tarrafa, que estava trazendo outra tarrafa. E por surpresa maior, esta outra estava cheia de lagostas.
Fiquei eufórico com o acontecido, pois havia ganhado uma tarrafa novinha e um montão de lagostas. Eu tirei as lagostas da nova tarrafa e coloquei-as no saco.
Mas, na hora que eu ia saindo, eu ouvi uma voz meia roca falar: “Largue esta tarrafa, porque ela é minha! Eu a joguei no mar e esta, agarrou no fundo de uma pedra. Depois disso, eu resolvi, com muitas dificuldades, descer para soltar as lagostas, mas acabei morrendo afogado. E, assim, o mar com suas ondas me levaram e a tarrafa ficou ali armazenando estas lagostas”.
 Quando eu ouvi isso, me assustei um pouco, mas como sou igual ao “CAVALEIRO VIAJANTE”, o qual eu contei pra vocês a história, peguei as tarrafas as lagosta e parti para minha casa.

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

o pescador que encantou a sereia

O PESCADOR QUE ENCANTOU A SEREIA



OBS: A lenda conta que a sereia encantava os marinheiros com seus cantos, mas desta vez eu vou contar o contrário. Nessa historinha o pescador é quem encanta a sereia.

Certo pescador saia todos os dias para pescar. Ele partia ao amanhecer, sozinho em seu barquinho, pois assim curtia o mar por mais tempo. Além disso, ele gostava muito de cantar, sua voz era afinada e vibrante, todos a elogiavam, suas canções era suaves, como o cantar das sereias nas lendas.
Num dia desses, com o sol já raiando e a brisa fininha batendo na janela da casa, o pescador se levantou, tomou um café quentinho, pegou sua vara de pescar, seu molinete, as iscas e partiu para a praia. 
Lá chegando, puxou a âncora de seu barco, o empurrou até a beirada d’água e começou a remar. Ele levantou a vela do barco e ficou esperando uma oportunidade para pescar. Jogou a âncora do barco ao mar, içou seus anzóis com as devidas iscas e começou a cantar.
Cantarolou por várias horas, até que, de repente, um lindo rabo de peixe esverdeado, se projetou perto de seu barco. Bastante eufórico com a situação, ele parou de cantar e o peixe sumiu. Já recuperado do susto, continuou sua pescaria e começou a cantar novamente. Mais uma vez, o rabo de peixe apareceu brilhando ao seu lado e com aquele acontecimento, ele parou de cantar de vez. Diante disso, o peixe também desapareceu.
Estava entardecendo e, então, o pescador decidiu voltar para sua casa. Ele recolheu os peixes que conseguiu pescar, os armazenou em caixas com gelos e partiu de volta.
 Ao chegar ao vilarejo, foi até às peixarias, vendeu os peixes e recebeu seu dinheiro, bastante satisfeito. Depois disso, o pescador foi para o boteco do Mané, se encontrar com seus amigos pescadores.
Lá chegando, ele encontrou sua turma que, estava toda reunida, após terem pescado, assim como ele.  Eles gritaram: “Venha pra cá, cantor! Que nós estamos esperando você cantar pra nós! Tome logo esta gelada, que ajuda a lavar a garganta!”. E assim, o pescador começou a cantarolar.
Ao ouvirem o pescador cantando, seus amigos pararam de conversar e ficaram hipnotizados com aquele maravilhoso som. O pescador cantou, cantou, até que parou um pouco para descansar. Eles, então, comentaram: “Nossa camarada, você tem uma voz magnífica! Deveria ser cantor profissional! Mas, agora vamos contar nossos casos!”.
Cada pescador dali tinha um apelido. Quase todos com a alcunha de algum peixe. Tinha o vulgo BAIACU  que possuía uma enorme barriga. O GURUÇÁ  que era baixinho, achatado com aparência de siri. O NAMORADO, que era muito mulherengo. O PERUÁ, que era pobre e ficou rico. E, como estes, havia vários outros apelidos. Um deles gritou: "GURUÇÁ, conte pra gente um de seus casos engraçados!”.  
E o GURUÇÁ respondeu: “Está bem, eu contarei para vocês, mas estou com receio de contar e vocês não acreditarem em mim, porém vamos lá! Em uma de minhas pescarias, peguei um Dourado, muito bonito por sinal e decidi levá-lo pra minha casa. Assim, eu poderia fazer uma deliciosa moqueca de dourado. Eu, então, fui pra minha casa. E já na cozinha, eu comecei a preparar o peixe. Tirei suas escamas e quando abri sua barriga, eu encontrei uma bela ova amarelinha. Com pena, peguei as ovas em minhas mãos e fiquei sem saber o que fazer com elas”.
Ele continuou: “Olhei pela janela e avistei em meu terreiro uma pata, toda arrepiada. Matutei, matutei e tive uma ideia. Eu peguei uma bacia com água, peguei as ovas e as coloquei na água. Coloquei a pata choca na água e botei uma toalha em cima deles, deixando só a cabeça da pata pra fora, pra ela se alimentar. Ao passar um mês, os tratando bem todos os dias, resolvi levantar a toalha pra ver o resultado. Vocês não vão acreditar! Dentro da água havia uma porção de peixinhos nadando!”.
 A turma caiu na gargalhada: “kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk”. E o GURUÇÁ meio sem graça, comentou: “Por isso que eu não queria contar, sabia que vocês não acreditariam em mim! Mas vamos fazer algo melhor agora. Vamos comer esta jaca que BAIACU trouxe pra gente!”. A turma, então, comeu a jaca toda.
Depois disso, BAIACU falou: “Vou lhes contar sobre esta jaca, que vocês acabaram de comer. Eu tinha um cachorro muito bravo, no quintal de minha casa. O bicho era tão bravo, mas tão bravo que ninguém entrava lá. Mas o pior aconteceu. o danado ficou tão doido, que nem eu conseguia pegá-lo. Então, eu tive uma ideia. Fui chamar meu vizinho, que é boiadeiro e bom de laço, para pegar o cachorro doido. Assim procedi. Fui até ao meu vizinho e ele, com a maior boa vontade, aceitou meu pedido”.
“Meu vizinho, então, laçou o meu cão e, assim, o amarramos em um tronco de abacateiro. Mas o bicho estava tão feroz, que de tanta raiva mordeu o tronco do abacateiro. Vocês conseguem imaginar uma dentada dessas? De tão raivoso, os dentes do cão ficaram agarrados ao tronco do abacateiro, e de fúria meu cão morreu. Já faz um ano que isso aconteceu. Agora vocês não vão acreditar mesmo. O abacateiro também ficou doido! Ao invés de abacate, o abacateiro passou a produzir jacas. E esta que eu trouxe para vocês é uma delas!”.
 Após ouvir o caso de BAIACU a turma caiu na gargalhada e um deles exclamou: “Acho que essa jaca vai fazer a gente ficar doido também! kkkkkkkkk”. BAIACU, então, virou para o pescador cantor e falou: ”Você está tão quieto, cantor. Você está passando mal por comer a jaca doida? Conte-nos alguma coisa!”. O cantor o respondeu: “Estou quieto porque eu estou preocupado com o que aconteceu hoje comigo”. 
E ai, falaram: “Não fique assim, cara. Fala pra gente o que esta te preocupando”Então, o cantor começou a contar: “Hoje cedo, eu fui pescar e lá pras tantas, eu comecei a cantar. E ai, apareceu um lindo rabo de um peixe do lado de meu barco. Cada vez que eu parava de cantar, o peixe sumia. E quando eu voltava a cantar o rabo aparecia de novo. Até que parei de vez de cantar e o peixe também sumiu”.
 Ao contar esta passagem acontecida, um senhorzinho velho gritou lá de trás: “Seu moço, seu moço, isso ta mais pra sereia do que peixe. Seu canto a seduziu. Ela deve ter se apaixonado por você. As sereias adoram seduzir os pescadores com seus cantos hipnotizantes. Mas desta vez o senhor que a hipnotizou com seu canto. Provavelmente ela deve estar querendo te pegar. Assim como fazem as mulheres, quando querem nos atrair. Elas mostram colocam suas penas bonitas de fora e se arrumam todas. Já a sereia, por não ter pernas, mostra sua cauda para o pescador”.
O cantor falou: “Vocês estão ficando doidos mesmo. Depois dessa eu vou pra casa”. E descontraído, ele saiu de lá rindo.

P.S: Além de escritor, sou também pescador. E na próxima historia, vou contar um relato que aconteceu comigo. Dizem que histórias de pescador são mentiras. Mas garanto que a minha é verídica.

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

o cavaleiro viajante (parte 2)




Reuni meus netinhos em rodinha na sala, e sentado na poltrona, eu comecei a contar essa historinha.



















O CAVALEIRO VIAJANTE (PARTE 2)


OBS: Essa historinha sempre deu um pouco de medo nos meus netinhos. Pois, nas partes em que a porteira, a coruja e a alma aparecem, eu aumentava o tom de voz e meus netos se assustavam. Aconselho a vocês leitores, contar essa historinha fazendo o mesmo que eu.


Após ter abrigado a velhinha e seu netinho, em sua fazenda, os deixando protegidos e amparados, por sua esposa e empregados, o cavaleiro viajante partiu em busca de outra aventura.
O cavaleiro, então, decidiu comprar mais gados em outras regiões, as quais ele poderia consultar preços. Caminhou o dia todo até chegar a uma cidadezinha bem pobre.
Ao chegar lá, já cansado, ele procurou por uma pensão, para poder passar a noite. Perguntou a varias pessoas se elas conheciam alguma pensão para ele poder se abrigar. Porém ele perguntava, perguntava e ninguém lhe informava onde havia algum lugar barato e simples por ali.
Quase desistindo de procurar, o cavaleiro encontrou um senhorzinho, que estava sentado em um canto sujo, com um chapeuzinho de palha meio rasgado na cabeça, que lhe informou o seguinte: “Seu moço, aqui é um vilarejo muito pobre e vazio. Não temos quase nada para oferecer aos visitantes, deste lugar. As pessoas que passam por aqui, assim como você, têm dificuldades em achar algum local para se alojarem. Mas se o senhor for um homem corajoso e valente, posso te dar um conselho”.
O velhinho se benzeu e ainda comentou: “Bem ali no alto daquela montanha nebulosa, há uma antiga fazenda e um casarão abandonado. Ao lado tem umas ruínas de uma velha igrejinha que costumava ser frequentada pelos antigos desse lugar. Atrás da igrejinha há um cemitério, que há anos não é utilizado. Todos aqui fingem não saber que esse cemitério existe. Há lendas e mistérios por detrás daquela montanha. Mas, se decidir ir até lá, o senhor vai avistar ao longe a porteira da fazenda, que lhe contei. Tome muito cuidado seu moço! Quase todos que aqui chegaram e na montanha resolveram se abrigar, não mais foram vistos. Alguns moradores dizem que eles aparecem durante a noite, procurando o caminho da vida de volta”.
O cavaleiro, diante disso, falou pra seu informante: “Meu amigo, eu não tenho medo de nada neste mundo. Vou até lá e me abrigarei no casarão. Eu estou cansado da viagem e nada me assustará! Muito obrigado por sua ajuda”. E assim, se foi o cavaleiro.
Subiu o morro e avistou a tal igrejinha. Ao se aproximar, encontrou a tal porteira e esta foi se abrindo, abrindo, abrindo sozinha, fazendo aquele barulho de porteira velha: “rriiii-eeeee-mmmmmmm”.
O cavaleiro, valente e corajoso, pensou: “Nossa, que interessante essa porteira se abrir sozinha! Deve ser a tal da porteira eletrônica!”. E ao se aproximar mais, subitamente, uma enorme coruja voou rente ao seu rosto: “fu-fu-fu-fu-fu-fu-fu”. E nem assim, o cavaleiro se assustou. Permaneceu cansado e tranquilo. Ele, então, entrou na fazenda, avistou o tal casarão e caminhou até lá.
 Ao chegar perto da entrada do casarão, a maçaneta vagarosamente se virou e a porta, assim como a porteira, se abriu sozinha. O cavaleiro desceu de seu cavalo, tranquilo, vendo a porta se abrir e assim, agindo como se aquilo fosse normal, ele pegou sua mochila e entrou no casarão.
Ao entrar, o cavaleiro se deparou com um enorme vão central com duas escadas laterais, enormes corrimãos dourados e um longo corredor obscuro por entre as escadas. O local era iluminado apenas à luz de velas, cheio de ratos e teias de aranhas. Como ele estava cansando, e sem tempo para pensar em medo, corajosamente, o cavaleiro subiu as escadas e caminhou até chegar a um pequeno quarto, no qual a porta se encontrava semiaberta.
 Sem pestanejar, ele entrou no quarto e avistou uma grande cama imperial, com cortinas e lençóis amarelados, devido às poeiras e o tempo. A janela do quarto estava aberta e com seus vidros quebrados. O vento uivava em seus ouvidos. Ainda assim, o cavaleiro pegou o lençol, o sacudiu, o estendeu e sentou. Já tonto de sono, tirou suas botas e se deitou na cama caindo em um sono profundo.
Já era meia noite...

Neste momento, minha netinha Carol, já tremendo de medo, quis mudar o horário da historinha: “Vovô, não fala que era meia noite, por favor, fala que era meio dia”. Eu, então, respondi a ela: “Não me interrompa, Carolzinha. Minha história tem de se passar à meia noite, para ficar legal”. E, eu continuei a contar a historinha.

(CONTINUANDO)
Já era meia noite...

Minha netinha novamente me interrompeu: “Fala que era meio dia vovô!”. E assim, eu falei: “Para com isso minha neta, se não eu vou parar de contar essa historinha!”. E ela me falou: “Tudo bem, não pare vovô, continue!”. Eu a respondi: “Então, vamos mudar essa hora e prosseguir a historinha. Vou dizer outra coisa agora”.

(CONTINUANDO)
Lá pras tantas horas, o cavalheiro acordou com um barulho estranho e ouviu um barulho de botinas caminhando pelo corredor: “toc-toc-toc-toc...”. Ele se levantou e foi em direção a porta do quarto. Ele não avistou nada, mas sentiu a beirada do colchão abaixar, como se uma pessoa estivesse sentando ali.
Dessa forma, com toda sua coragem, o cavaleiro manteve a calma e não se assustou, diante daquele acontecimento. Ele indagou: “Quem está ai?”.
Uma voz, meio rouca, o respondeu: “O senhor é um homem de coragem, porque todos que aqui vieram, morreram de medo e, assim, foram embora, sem, ao menos, me ouvir. Por isso, te revelarei uma coisa. Em vida, eu construí esta igrejinha, para a qual arrecadei muito dinheiro. A maior parte deste dinheiro, eu guardei num caixote, pra caso eu precisasse mais tarde. Já adoecido eu o enterrei, no cemitério ali atrás da igreja, pensando que quando eu morresse, o traria comigo para pagar meus pecados. Mas acontece que para onde eu vim, fiquei vagando pelo espaço e uma voz celestial falou pra eu me desfazer desde dinheiro, que neste lugar nada se compra. Disse-me para praticar alguma boa ação, que assim, eu conseguira entrar no reino do pai misericordioso. Entretanto está difícil de cumprir esta tarefa, devido ao que te contei. Ainda bem que você veio até aqui. Amanhã bem cedo, você deve ir atrás da igrejinha e cavar uns dois metros. Depois disso, você encontrará o caixote, cheio de moedas. Leve-o consigo e distribua para as pessoas pobres. Faça isso!”.
Depois disso, o colchão voltou ao normal e a alma desapareceu. No dia seguinte, o cavaleiro acordou bem cedo e lá se foi à procura do caixote.
Ao chegar ao local indicado pela alma, ele encontrou uma picareta e começou a cavar, até que bateu numa caixa e constatou ser o caixote do falecido padre. Ele, então, o retirou pra cima e abriu sua tampa. Lá estavam as moedas de ouro. Ele as pegou, as levou pra dentro do casarão e guardou todas as moedas em sua mochila. Ele saiu imediatamente do casarão e, então, montou em seu cavalo e cavalgou para cumprir sua missão.
Pelos caminhos de sua volta, cada casebre pobre que o cavaleiro avistava, ele parava e distribuía um punhado de moedas de ouro para os humildes habitantes. E assim, ele foi chegando à sua fazenda, com sua mochila vazia. Ao aproximar-se de sua porteira, viu-a abrindo sozinha e ouviu uma voz celestial, suave, falar: “Muito obrigado, cavaleiro! Eu estou agora no céu, com nosso senhor e querido Deus. Ele está te abençoando!”. Agradecido e Contente, o cavaleiro voltou ao seio de sua família.

AUTORIA: Mario Garcia Aguiar